De acordo com o Censo Pet IPB divulgado em julho de 2022, a população de gatos domésticos no Brasil superou a marca de 27 milhões de animais. Um dos possíveis fatores contribuintes para este número é o aumento de pessoas que moram em apartamentos, uma vez que o espaço é mais restrito, além dos felinos serem animais mais independentes do que os cães, algo que se adapta melhor à rotina atual da população.
O fato de gatos serem mais autossuficientes não quer dizer que eles não exijam cuidados ou atenção de seus tutores. Ter um gato em casa é um compromisso de longo prazo e o tutor deve promover, da melhor forma possível, medidas que proporcionem ao pet o máximo bem-estar e qualidade de vida.
“Entender o comportamento dos felinos é o primeiro passo para fornecer a eles um ambiente mais adequado às suas necessidades e que permita a expressão dos seus instintos naturais”, comenta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal. “Estes animais prezam muito pela sua rotina, individualidade e liberdade, e quando alguma dessas necessidades deixa de ser atendida é comum que surjam os comportamentos inadequados que muitas vezes desagradam os tutores”.
Para auxiliar na melhora da qualidade de vida destes animais e em seu relacionamento com os tutores, a médica-veterinária traz algumas dicas:
Adaptação do ambiente
Adaptar o ambiente para receber um felino vai muito além de colocar telas nas janelas e varandas. É preciso fornecer utensílios que sejam facilitadores da expressão de seus instintos naturais e estimule o animal a se colocar em movimento.
“É importante não restringir o pet a apenas um cômodo, especialmente se ele precisa conviver com outro animal. Para os gatos é essencial ter diversas opções de locais para dormir, escalar, se esconder, além de múltiplas caixas de areia, bebedouros e comedouros diversos. Assim eles conseguem exercer a sua individualidade e liberdade de escolha”, Nathalia explica.
Fornecer arranhadores é outra adaptação importante para a espécie, já que arranhar é um comportamento típico e que serve para alongar os músculos e marcar o território de forma visual, pelo traçado deixado pelas unhas, e de forma química, com a liberação de feromônios pelas glândulas presentes nas patas. Quando não existem arranhadores suficientes, é comum que os pets optem por soluções alternativas, como arranhar sofás e cortinas, o que não agrada muito aos tutores.
Atenção com a saúde
Não é só porque o pet não tem acesso à rua ou contato com outros animais que as visitas regulares ao médico-veterinário devem ser deixadas de lado. A saúde é um dos pilares principais quando falamos de bem-estar animal, e ela se refere não apenas a prevenir que o pet seja acometido por doenças, mas também entender os sinais de que algo não está indo bem e intervir de maneira adequada.
“Felinos são caçadores na natureza e, por este motivo, camuflam muito bem qualquer sinal de dor ou mal-estar. Muitas das doenças que acometem os gatos tem início silencioso, refletido apenas em mudança de comportamento. O tutor precisa conhecer o seu pet e estar atento a qualquer mudança como isolamento excessivo, desinteresse, alteração na rotina de alimentação ou de uso da caixinha, agressividade ou vocalização além do normal. Estes são sinais que podem ser confundidos com estresse, mas quase sempre estão relacionados à saúde do pet”, alerta.
A profissional reforça que a intervenção rápida é sinônimo de maior sucesso na recuperação do pet, por isso para os tutores de gatos é importante não postergar a visita ao médico-veterinário.
Cheirinho que faz bem
Muitos odores são conhecidos por promover sensação de relaxamento e bem-estar dos felinos, e o mais famoso deles é o Cat Nip, também conhecido como erva do gato. A erva é da família da hortelã e é um potencializador do humor natural dos bichanos, muito apreciada pelos gatos. Quando inalada, ela pode deixar os felinos muito mais ativos, enérgicos e brincalhões, ou pode promover um profundo relaxamento no gatinho, deixando-o com um comportamento mais amigável e tranquilo.
Além de potencializar o humor, Cat Nip pode auxiliar os felinos durante treinamentos e no momento de socializar com os humanos, estimulando o bichano a engajar em brincadeiras que simulem a perseguição de uma presa, por exemplo, o que também tem impacto positivo em sua saúde física e mental.
Interação social positiva
“Os gatos são animais sociáveis e criam vínculos entre si e com seus humanos, desde que seus limites sejam respeitados. Entre os animais, é estabelecida uma hierarquia muito clara e, assim, a convivência consegue ser pacífica. Quando um novo gato é inserido na casa, é comum que esta hierarquia sofra mudanças e que gere até mesmo um nível de estresse nos animais”, Nathalia explica.
Para facilitar momentos como a chegada de um novo membro ao grupo, a adaptação deve ser progressiva e pode acontecer contando com o auxílio de análogo sintéticos dos feromônios felinos, que promovem a sensação de segurança e conforto aos animais, auxiliando na redução de estresse e na adaptação entre os indivíduos.
“O análogo sintético do odor facial felino (F3) também auxilia na manutenção do bem-estar dos gatos. Ele é uma cópia do feromônio liberado pelos felinos quando eles esfregam a cabeça e o corpo em móveis e objetos para marcar território e demonstrando segurança e conforto. O seu cheiro não pode ser sentido pelos humanos e nem tem efeito sobre nós, mas promove aos gatos completa sensação de tranquilidade e segurança. Na introdução de um novo membro ao grupo, a utilização do análogo do odor facial felino favorece tanto novo membro que está chegando, deixando-o mais confiante, quanto ao grupo já formado, que fica mais receptivo”, a médica-veterinária reforça.
Atualmente no mercado é possível encontrar o análogo sintético em forma de “spray”, que pode ser usado em situações pontuais como na caixa de transporte quando necessária a visita ao médico-veterinário, e em forma de difusor, mais recomendada para mudanças na rotina da casa.
A harmonia entre os pets, tutores e o ambiente é a base para relações saudáveis e para o bem-estar animal. Conhecendo bem o instinto dos felinos e possibilitando que eles expressem o seu comportamento da melhor forma, é possível proporcionar maior sensação de bem-estar e qualidade de vida para os bichanos.
De acordo com o Censo Pet IPB divulgado em julho de 2022, a população de gatos domésticos no Brasil superou a marca de 27 milhões de animais. Um dos possíveis fatores contribuintes para este número é o aumento de pessoas que moram em apartamentos, uma vez que o espaço é mais restrito, além dos felinos serem animais mais independentes do que os cães, algo que se adapta melhor à rotina atual da população.
O fato de gatos serem mais autossuficientes não quer dizer que eles não exijam cuidados ou atenção de seus tutores. Ter um gato em casa é um compromisso de longo prazo e o tutor deve promover, da melhor forma possível, medidas que proporcionem ao pet o máximo bem-estar e qualidade de vida.
“Entender o comportamento dos felinos é o primeiro passo para fornecer a eles um ambiente mais adequado às suas necessidades e que permita a expressão dos seus instintos naturais”, comenta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal. “Estes animais prezam muito pela sua rotina, individualidade e liberdade, e quando alguma dessas necessidades deixa de ser atendida é comum que surjam os comportamentos inadequados que muitas vezes desagradam os tutores”.
Para auxiliar na melhora da qualidade de vida destes animais e em seu relacionamento com os tutores, a médica-veterinária traz algumas dicas:
Adaptação do ambiente
Adaptar o ambiente para receber um felino vai muito além de colocar telas nas janelas e varandas. É preciso fornecer utensílios que sejam facilitadores da expressão de seus instintos naturais e estimule o animal a se colocar em movimento.
“É importante não restringir o pet a apenas um cômodo, especialmente se ele precisa conviver com outro animal. Para os gatos é essencial ter diversas opções de locais para dormir, escalar, se esconder, além de múltiplas caixas de areia, bebedouros e comedouros diversos. Assim eles conseguem exercer a sua individualidade e liberdade de escolha”, Nathalia explica.
Fornecer arranhadores é outra adaptação importante para a espécie, já que arranhar é um comportamento típico e que serve para alongar os músculos e marcar o território de forma visual, pelo traçado deixado pelas unhas, e de forma química, com a liberação de feromônios pelas glândulas presentes nas patas. Quando não existem arranhadores suficientes, é comum que os pets optem por soluções alternativas, como arranhar sofás e cortinas, o que não agrada muito aos tutores.
Atenção com a saúde
Não é só porque o pet não tem acesso à rua ou contato com outros animais que as visitas regulares ao médico-veterinário devem ser deixadas de lado. A saúde é um dos pilares principais quando falamos de bem-estar animal, e ela se refere não apenas a prevenir que o pet seja acometido por doenças, mas também entender os sinais de que algo não está indo bem e intervir de maneira adequada.
“Felinos são caçadores na natureza e, por este motivo, camuflam muito bem qualquer sinal de dor ou mal-estar. Muitas das doenças que acometem os gatos tem início silencioso, refletido apenas em mudança de comportamento. O tutor precisa conhecer o seu pet e estar atento a qualquer mudança como isolamento excessivo, desinteresse, alteração na rotina de alimentação ou de uso da caixinha, agressividade ou vocalização além do normal. Estes são sinais que podem ser confundidos com estresse, mas quase sempre estão relacionados à saúde do pet”, alerta.
A profissional reforça que a intervenção rápida é sinônimo de maior sucesso na recuperação do pet, por isso para os tutores de gatos é importante não postergar a visita ao médico-veterinário.
Cheirinho que faz bem
Muitos odores são conhecidos por promover sensação de relaxamento e bem-estar dos felinos, e o mais famoso deles é o Cat Nip, também conhecido como erva do gato. A erva é da família da hortelã e é um potencializador do humor natural dos bichanos, muito apreciada pelos gatos. Quando inalada, ela pode deixar os felinos muito mais ativos, enérgicos e brincalhões, ou pode promover um profundo relaxamento no gatinho, deixando-o com um comportamento mais amigável e tranquilo.
Além de potencializar o humor, Cat Nip pode auxiliar os felinos durante treinamentos e no momento de socializar com os humanos, estimulando o bichano a engajar em brincadeiras que simulem a perseguição de uma presa, por exemplo, o que também tem impacto positivo em sua saúde física e mental.
Interação social positiva
“Os gatos são animais sociáveis e criam vínculos entre si e com seus humanos, desde que seus limites sejam respeitados. Entre os animais, é estabelecida uma hierarquia muito clara e, assim, a convivência consegue ser pacífica. Quando um novo gato é inserido na casa, é comum que esta hierarquia sofra mudanças e que gere até mesmo um nível de estresse nos animais”, Nathalia explica.
Para facilitar momentos como a chegada de um novo membro ao grupo, a adaptação deve ser progressiva e pode acontecer contando com o auxílio de análogo sintéticos dos feromônios felinos, que promovem a sensação de segurança e conforto aos animais, auxiliando na redução de estresse e na adaptação entre os indivíduos.
“O análogo sintético do odor facial felino (F3) também auxilia na manutenção do bem-estar dos gatos. Ele é uma cópia do feromônio liberado pelos felinos quando eles esfregam a cabeça e o corpo em móveis e objetos para marcar território e demonstrando segurança e conforto. O seu cheiro não pode ser sentido pelos humanos e nem tem efeito sobre nós, mas promove aos gatos completa sensação de tranquilidade e segurança. Na introdução de um novo membro ao grupo, a utilização do análogo do odor facial felino favorece tanto novo membro que está chegando, deixando-o mais confiante, quanto ao grupo já formado, que fica mais receptivo”, a médica-veterinária reforça.
Atualmente no mercado é possível encontrar o análogo sintético em forma de “spray”, que pode ser usado em situações pontuais como na caixa de transporte quando necessária a visita ao médico-veterinário, e em forma de difusor, mais recomendada para mudanças na rotina da casa.
A harmonia entre os pets, tutores e o ambiente é a base para relações saudáveis e para o bem-estar animal. Conhecendo bem o instinto dos felinos e possibilitando que eles expressem o seu comportamento da melhor forma, é possível proporcionar maior sensação de bem-estar e qualidade de vida para os bichanos.