A presença de parasitas no rebanho gera uma série de perdas econômicas para os produtores ocasionadas, principalmente, pelas quedas no desempenho produtivo dos animais. No Brasil, os principais parasitas que afetam os bovinos são: Vermes redondos gastrointestinais e pulmonar, o carrapato (Rhipicephalus microplus), a mosca dos chifres (Haematobia irritans) e o berne (larvas da mosca Dermatobia hominis). No caso do gado leiteiro, outra parasitose comum é a Estefanofilariose ou úlcera da lactação determinada por vermes redondos (Stephanofilaria spp) que afetam a pele.
Os prejuízos causados por estes parasitas se manifestam de diversas formas, como: mal estar geral, perdas de produção, transmissão de doenças, menor quantidade e pior qualidade no leite e carne produzidos, gastos com antiparasitários e mão de obra necessários ao controle e mortalidades, dentre outros.
“No caso das verminoses gastrointestinais, por exemplo, a maioria dos animais do rebanho apresentam quadros subclínicos, ou seja, sem demonstração clara dos sinais de acometimento. Porém, mesmo com baixa carga de vermes no trato gastrointestinal, os prejuízos ocorrem, por conta da redução de apetite que passa despercebida” , explica o médico veterinário e gerente técnico da Unidade de Pecuária da Ceva, Marcos Malacco.
Para mitigar o impacto das verminoses é preciso investir em estratégias de controle. O programa deve considerar dois pontos primordiais: a idade dos animais e o ciclo de vida dos parasitos. No caso das verminoses, é recomendado o seguinte protocolo para aplicações de um vermífugo de alta eficácia, seguro e persistente no controle:
- Animais leiteiros mais jovens: no desaleitamento (entre 60 e 90 dias de idade) com repetições a aproximadamente 90 dias até os 12 meses de idade;
- Novilhas: controle estratégico com aplicações no início do inverno na Região Sul ou do período menos chuvoso para o restante do Brasil; outro tratamento aproximadamente 3 meses após; um tratamento ao final do inverno na Região Sul ou no início do período mais chuvoso no restante do Brasil; e um tratamento cerca de 3 meses após este último.
- Vacas adultas: Um tratamento no dia da secagem entre lactações seguido de outro tratamento no dia do parto ou da entrada na linha de ordenha do leite para consumo humano.
O principal objetivo dos tratamentos nas vacas leiteiras adultas nas épocas indicadas é minimizar ao máximo os efeitos prejudiciais do Balanço Energético Negativo que normalmente afeta as vacas leiteiras durante o período seco entre lactações e, especialmente, após o parto até que alcancem a máxima produção leiteira. Nesse período os efeitos negativos das verminoses gastrointestinais, incluindo a menor ingestão de alimentos são agravados e associados ao menor volume intra-abdominal para a plenitude ruminal devido ao rápido desenvolvimento fetal e, consequentemente, uterino.
Além dos vermes gastrointestinais, o controle de parasitos externos como os carrapatos, moscas do chifre e berne também merece atenção.
Para auxiliar os produtores neste desafio, a Ceva Saúde Animal desenvolveu uma solução inovadora, o EPRECIS®, – um antiparasitário injetável pronto para uso, eficaz para o tratamento dos principais parasitas em bovinos.
Eprecis® tem como princípio ativo a eprinomectina, o mais moderno endectocida disponível no mercado. “O produto é uma inovação. A pesquisa para o desenvolvimento deste fármaco envolveu mais de 500 princípios ativos antiparasitários endectocidas e o que se buscou foi a alta potência, o amplo espectro para controle das principais verminoses dos bovinos além de um período mínimo de resíduos penalizáveis no leite e na carne dos bovinos tratados. O produto também oferece segurança aos animais, podendo ser utilizado nas fêmeas prenhes em qualquer estágio da prenhez“, detalha Malacco.
Para facilitar o dia a dia dos produtores e médicos veterinários, o produto também oferece benefícios no momento da aplicação, especialmente, quando comparado as opções pour on. “Eprecis® é de aplicação injetável o que oferece precisão na dosagem, evita o risco da perda de parte do produto, seja pelo hábito normal dos bovinos em se lamber ou lamberem-se entre si ou por escorrer pelo corpo do animal. A forma de aplicação também evita que condições ambientais ou do estado dos pelos e da pele dos animais interfiram no tratamento. O produto também apresenta maior biodisponibilidade, ou seja, a quantidade disponível de princípio ativo para o controle parasitário é muito superior”, finaliza Malacco.
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