O bem-estar animal é baseado em três pontos importantes para o indivíduo: seu estado emocional, a capacidade de exercer seu comportamento natural e bom funcionamento fisiológico. Um bom manejo pode ser mencionado como uma quarta via importante para esse equilíbrio.
O bem-estar animal é um tema que vem sendo falado e discutido há algum tempo, porém com uma maior ênfase nos últimos anos. Através dele é que podemos conhecer, avaliar e garantir as condições básicas para que os animais tenham acesso a uma vida digna sob o domínio do ser humano.
Falando de bovinos, em específico as vacas, o parto é um processo longo que se inicia com a secagem do animal, cerca de 60 a 45 dias antes da data prevista para o nascimento da cria. Esse manejo é essencial para o ciclo produtivo das vacas, tendo em vista que as alterações fisiológicas que ocorrem nas glândulas mamárias e tetos serão responsáveis pela performance da próxima lactação.
Apesar de corriqueiro, o processo de secagem traz consigo algumas situações propagadoras de estresse para o animal, dependendo da estratégia de secagem a ser utilizada. Quando feita de forma abrupta sem a utilização de auxiliares que - reduzam de forma rápida e eficiente a produção de leite- ou até mesmo a gradual, as vacas sofrem e, além disso, se tornam mais propensas às mastites, responsáveis por reduzir sua vida produtiva.
A secagem inteligente, proporcionada através do uso de Velactis - um facilitador de secagem a base de Cabergolina - logo após a última ordenha da vaca a ser seca, faz com que haja o bloqueio da secreção da prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite. Isso proporciona uma queda rápida na produção de leite. Velactis deve ser aplicado logo após a última ordenha e a vaca é encaminhada para o curral de vacas secas. O produto proporciona maior conforto ao animal. “A inibição da prolactina ajuda a reduzir a produção de leite mais rapidamente, o que diminui a pressão do úbere e possíveis vazamentos de leite através do canal dos tetos. Como resultado direto, há uma redução nas chances de ocorrer infecções intramamárias pois estas são favorecidas quando o canal dos tetos encontra-se aberto. Além disso, a pressão interna determinada pelo acúmulo de leite no úbere quando não se usa o Velactis, também causa dor e grande desconforto para as vacas. Portanto o uso de Velactis proporciona condições para um animal mais saudável, mais confortável e pronto para apresentar ótimos resultados nas lactações subsequentes”, detalha o gerente técnico da Unidade de Pecuária da Ceva Saúde Animal, Marcos Malacco.
Nesse período, para que o desempenho produtivo do animal siga elevado, é preciso atenção também a outros fatores. Assim como ocorre o Balanço Energético Negativo (BEN) no pós parto recente das vacas, durante o periparto observa-se uma queda geral da imunidade que pode ser reduzida, mas não evitada. Uma das consequências comuns desse período é ocorrer um aumento crescente na contagem de Ovos de vermes por Grama de Fezes (OPGF), indicativo de maior efeito negativo das infecções verminóticas, com um pico na primeira semana após a parição.
“As verminoses interferem diretamente no consumo dos alimentos (anorexia) que passa despercebido. Além disso, ficam prejudicados a absorção e o metabolismo dos nutrientes ingeridos. Portanto no periparto ocorre o BEN em maior ou menor grau e os efeitos negativos das principais verminoses nesta fase, que na grande maioria das vezes não são percebidos, agravam ainda mais a situação. Isso faz com que haja redução no potencial produtivo de leite do animal, interferindo negativamente na quantidade e na qualidade do leite produzido e ainda tem implicações negativas na reprodução após o parto”, explica Malacco.
Para evitar esse problema é indicado o uso de Eprecis, um antiparasitário altamente potente de amplo espectro a base de Eprinomectina, que pode ser utilizado nas vacas em qualquer fase da gestação, oferecendo alta potência e amplo espectro para controle das principais verminoses dos bovinos. O produto é altamente seguro e apresenta período de descarte de ZERO dia para o leite das vacas tratadas. Eprecis ainda apresenta eficácia no controle dos principais parasitos externos dos bovinos (carrapato, mosca dos chifres e berne) e é o único produto aprovado e chancelado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e abastecimento (MAPA) para o controle da úlcera do úbere ou da lactação, comum nas vacas leiterias. Esta condição é determinada pela Stephanofilaria sp. um verme redondo que parasita a pele dos animais. Estudos têm demonstrado que a úlcera do úbere ou estefanofilariose é mais comum nas vacas em lactação quando comparadas a outros animais do rebanho.
Um programa de controle das principais verminoses nas vacas leiterias deve contemplar um tratamento no dia da secagem que irá ajudar o animal a passar pelo período seco em melhores condições, e uma outra o mais próximo possível do parto ou até mesmo no dia do parto a fim de reduzir os impactos negativos das verminoses na produção de leite e reprodução pós parto.
“Um bom manejo, objetivando o bem-estar destes animais e a máxima produtividade na fazenda, combina a associação da secagem inteligente através do uso de facilitador de secagem (Velactis) com os protocolos de vermifugação utilizando-se produtos de amplo espectro, seguros, de alta potência e sem descarte para o leite das vacas tratadas. Isso irá possibilitar às vacas melhores condições para que expressem o melhor de si em termos produtivos na próxima lactação”, finaliza Malacco.
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