As biotecnologias da reprodução animal são as meninas dos olhos dos grandes pecuaristas, usadas há muito como aliadas no aumento da eficiência produtiva da fazenda através da otimização do potencial do rebanho. Mais recentemente, estas mesmas tecnologias passaram a fazer parte também da realidade dos médio e pequenos produtores.
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Em animais de grande porte, como as vacas, as gestações gemelares não são desejadas por terem o potencial de comprometer o desempenho do animal, com maior risco de cetose e outros problemas na fase final da gestação. O longo período gestacional, de nove meses, também é um empecilho para um melhoramento genético rápido destes animais. Por esta razão, as biotecnologias da reprodução são tão usadas no setor, especialmente quando existe um animal de alto valor genético e que entrega herdeiros com índices produtivos acima da média.
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“Embora as vacas ciclem o ano todo, adotar protocolos reprodutivos traz mais previsibilidade para o produtor. O que antes era visto como um gasto, agora já é entendido como um investimento na propriedade, algo que vai trazer ganhos financeiros no futuro próximo, principalmente quando a adoção das tecnologias reprodutivas é acompanhada de uma estratégia para multiplicar os herdeiros dos animais, principalmente fêmeas, que mais se destacam na propriedade, o chamado melhoramento genético”, explica Rogério Rossi, médico-veterinário gerente nacional de ruminantes e equinos da Ceva Saúde Animal.
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A porta de entrada para as biotecnologias da reprodução na fazenda costumam ser a Inseminação Artificial (IA) e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que consiste em um protocolo de sincronização do ciclo estral das vacas para reduzir chances de falha no momento da inseminação. A Transferência de Embrião (TE) é outra biotecnologia da reprodução já consolidada no mercado nacional.
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“Em meados dos anos 2000, o Brasil passou a produzir mais embriões bovinos in vitro do que in vivo, ou seja, passamos a extrair mais óvulos e mais sêmen para realizar a fertilização em laboratório do que utilizar protocolos de IA para produzir os embriões dentro das fêmeas. Junto a isso, desenvolvemos protocolos de Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TETF) para dar um suporte mais robusto à transferência de embrião”, Rogério detalha.
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As técnicas de TE e TETF visam prezar pela saúde e bem-estar das fêmeas doadoras e de alto valor genético (matrizes) e, quando bem aplicadas, multiplicam o seu potencial reprodutivo gerando múltiplos filhos em um mesmo ano. Para este fim são utilizados os protocolos de superovulação (SPO), que visa aumentar o número de ovulações por ciclo estral por meio da estimulação hormonal de folículos terciários a se desenvolverem e ovularem.
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“Superovular uma fêmea de excelência genética é a melhor forma de obter o maior número possível de embriões transferíveis. Quando bem-feita, a SPO é capaz de proporcionar a produção de 40 bezerros por ano a partir da mesma matriz, o que faz com que os ganhos genéticos para o rebanho sejam perceptíveis em um tempo muito menor pelo produtor”, o médico-veterinário reforça.
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A Ceva Saúde Animal é referência em inovação, segurança e tecnologia, e está sempre atenta aos anseios do produtor rural e dos médicos-veterinários inseridos no meio. A empresa, que inovou ao trazer o Protocolo Ceva HBE e ReprodAction, agora traz para o mercado brasileiro Zimbria®, o primeiro análogo do hormônio folículo-estimulante (FSH) bovino, que é responsável pela estimulação do crescimento da onda folicular.
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“Zimbria® é fruto do investimento de muitos anos em pesquisa e desenvolvimento. Diferentemente do uso do FSH convencional, que em alguns protocolos pode demandar até 8 aplicações subsequentes no animal, com Zimbria® uma única dose é suficiente para promover a superovulação nas matrizes bovinas e atingir os melhores resultados, facilitando o manejo e aumentando o bem-estar animal, ao mesmo tempo em que apresenta uma maior precisão e menos riscos de falhas no protocolo”, Rogério declara.
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Zimbria® foi elaborado utilizando uma tecnologia recombinantes, sem matéria-prima de origem animal. A ripafolitropina alfa bovina (rbFSH), que é seu princípio ativo, é um análogo do FSH bovino produzido em laboratório, sem depender da disponibilidade de glândulas pituitárias de outros animais. Outra vantagem é que Zimbria® é uma solução injetável pronta para o uso, sem precisar de diluição, e pode ser utilizada em até 3 meses após a abertura do frasco, o que otimiza e traz mais segurança para o médico-veterinário. Além disso, a carência de Zimbria® é zero, tanto para o leite quanto para a carne.
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“O refinamento de protocolos e uma maior preocupação com o bem-estar dos animais é a nova trilha que a reprodução na pecuária está buscando seguir. Inovação, segurança e tecnologia para proporcionar protocolos mais robustos e com melhores resultados já é a realidade do setor. Zimbria® veio para brindar essa nova era”, finaliza.
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Zimbria®: uma única dose de FSH, um salto gigante para a reprodução!
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Referências (dados numéricos):
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Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE)
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