Além de incômodos, os mosquitos são responsáveis pela transmissão de diversas doenças que afetam os humanos, como as temidas dengue, zika e chikungunya. Mas, você sabia que esses insetos também são importantes vetores na transmissão de enfermidades para os cães?
Nos pets, a picada de mosquitos pode causar, desde uma simples coceira no local, até enfermidades graves como a Leishmaniose.
Essa zoonose de alto poder endêmico é transmitida para os animais através da picada do mosquito palha infectado (Lutzomyia longipalpis). Os cães são os principais reservatórios no ciclo urbano. Um animal positivo para leishmaniose serve como reservatório para o vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos.
Os animais contaminados costumam apresentar problemas dermatológicos, como falhas no pelo (alopecia), úlceras, descamações, feridas de difícil cicatrização e espessamento (hiperqueratose), principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas. É comum também o crescimento anormal das unhas (onicogrifose) e aumento dos gânglios (linfonodos). Porém, em muitos casos os sinais da doença podem aparecer até dois anos após a contaminação do pet.
Por conta dos sinais clínicos inespecíficos é necessária a realização de testes sorológicos e parasitológicos para confirmar o diagnóstico. Além dos problemas visíveis, a enfermidade serve como porta de entrada para outras complicações, e dependendo da evolução do quadro clínico, o animal pode vir a óbito.
Por isso, a prevenção é extremamente importante. “O principal desafio da leishmaniose é controlar os avanços da doença, pois a infecção ocorre de forma silenciosa e os cães contaminados podem demorar anos para manifestar qualquer tipo de sintoma. Por isso, a prevenção, com o investimento em estratégias que evitem a contaminação do pet é indispensável”, explica a Médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming.
A dupla defesa é a mais indicada para prevenção da leishmaniose. O conceito tem como objetivo proteger os cães contra o vetor transmissor e o patógeno causador da doença, por meio do uso concomitante de duas estratégias: a vacinação e o uso de produtos com ação repelente. “O uso combinado de produtos repelentes ajuda na proteção dos cães contra a picada do vetor, que é a principal forma de transmissão da doença. Já a vacinação estimula e prepara o sistema imune do animal contra a infecção pela Leishmania. Por isso, o uso do conceito de dupla defesa ajuda na prevenção do surgimento de casos da doença e se faz tão importante em nosso país”, afirma Nathalia.
Para ajudar na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o conceito Double Defense, que une a ação de dois produtos exclusivos, a Leish-Tec, única vacina recombinante do mercado contra a leishmaniose visceral canina, e o Vectra 3D, uma formulação inovadora (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele e mata os insetos, além de proteger contra pulgas e carrapatos.
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