O rebanho equino brasileiro é um dos maiores do mundo, com mais de 5,7 milhões de cabeças segundo o IBGE. Dentre todas as enfermidades que podem acometer a tropa nacional, as infestações parasitárias ou verminoses são muito relevantes quando pensamos na sanidade destes animais, independente de ser um equino atleta, destinado ao lazer, ou se atua na lida da fazenda.
Os impactos das infestações parasitárias vão muito além dos que são observados na doença clínica, como cólicas e diarreias. As suas consequências silenciosas podem ser percebidas no atraso do desenvolvimento e crescimento dos animais e na queda de desempenho e performance dos animais adultos.
“Os equinos, de forma geral, são bastante susceptíveis às infestações de variados gêneros de parasitas gastrointestinais, principalmente devido às características de pastejo da espécie e o fator climático brasileiro, que favorece a proliferação de endo e ectoparasitas na pastagem”, diz Pollyana Braga, médica-veterinária gerente da linha de equinos da Ceva Saúde Animal.
A médica-veterinária conta que os equinos jovens, incluindo os potros lactentes, são mais suscetíveis a estes parasitas e que, para este grupo, as consequências das grandes infestações são mais graves se comparados aos animais adultos. “Com o sistema imune ainda pouco desenvolvido, quase não existem defesas naturais do animal contra estes agentes, e no animal mais jovem as manifestações clínicas de verminose, como os episódios de diarreia, podem desencadear desequilíbrios fisiológicos importantes e que se não cuidados a tempo podem até mesmo promover o óbito do animal”, relata.
Embora sejam mais impactantes nos animais mais novos, todos os equinos podem sofrer com verminoses, independente de sua idade. Diferentes parasitos podem se instalar em diversos pontos do trato gastrointestinal dos animais, competindo com o equino pelos nutrientes da dieta, afetando diretamente a sua saúde.
“Nos equinos adultos, sinais comuns de verminoses são a perda de apetite, pelos secos e sem brilho, queda de desempenho nas atividades rotineiras sem motivos aparentes, em alguns casos perda de peso, cólicas intermitentes e alterações nas consistências das fezes. Dependendo do tipo de parasita e da quantidade da infestação, podem ocorrer quadros de anemia e até mesmo obstruções intestinais com necessidade de intervenção cirúrgica, o que eleva muito a gravidade do problema”, Pollyana elucida.
O manejo da vermifugação periódica dos equinos é essencial para que estas situações não aconteçam, uma vez que a eliminação de todas as possíveis fontes de contágio nas propriedades que os animais frequentam é inviável. “Além de inviável, não é algo desejado, porque o contato mínimo com os parasitas gastrointestinais permite que o animal desenvolva um certo grau de imunidade contra o agente. O manejo busca reduzir ao máximo o número de parasitas para que a existência deles não prejudique a saúde e o bem-estar do cavalo, nem o seu desempenho”, reforça.
Para que o controle seja efetivo, a vermifugação dos equinos da propriedade deve ser realizada no mesmo período, seguindo calendário sanitário determinado pela categoria animal e desafio da propriedade. Desta forma também é possível reduzir os índices de resistência parasitária aos princípios ativos dos principais vermífugos utilizados.
A Ceva Saúde Animal traz em seu portfólio o <strong>Padock Plus NF®</strong>, uma associação de ivermectina e praziquantel, com atuação efetiva contra a mais diversa gama de parasitas que acometem os equinos, asininos e muares, incluindo as tênias, e é seguro para ser administrado também nos potros e nas éguas prenhes.
“A administração periódica dos vermífugos deve estar de acordo com o peso, idade, e período gestacional das éguas, iniciando nos potros aos 30 dias de idade. É um dos pilares fundamentais nos cuidados com a sanidade dos equinos, que também abrange nutrição adequada e vacinação, além do devido manejo ambiental”, finaliza.
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