A tripanosomose bovina é uma doença parasitária que tem causado grandes prejuízos à nossa pecuária. A doença é causada pelo Trypanosoma vivax, protozoário que provoca vários distúrbios orgânicos e leva a destruição das células vermelhas do sangue. Presente em diversas regiões do país, a enfermidade pode se manifestar das seguintes formas: clínica e subclínica ou crônica.
Nos casos clínicos, os animais apresentam sintomas difusos, similares ao da tristeza parasitária, como falta de apetite, anemia, perda de peso, febre, depressão, emagrecimento, redução do apetite, queda na produção de leite, problemas reprodutivos, abortos, distúrbios cardíacos, hepáticos e renais, alterações neurológicas, opacidade de córnea e lacrimejamento excessivo.
Já nas manifestações subclínicas, a doença age de forma silenciosa gerando uma série de prejuízos econômicos aos produtores, pois reduz a produtividade e o desempenho dos animais, além de comprometer sua eficiência reprodutiva. Vale ressaltar que o impacto financeiro da tripanossomose bovina é complexo e o retorno aos índices produtivos anteriores pode ser lento em alguns animais
“Além disso, os animais infectados, portadores do T. vivax, que aparentam estar saudáveis se tornam importantes disseminadores da tripanosomose. Com isso, em pouco tempo todo o rebanho pode ser contaminado, o que trará impactos maiores para a produtividade da propriedade”, detalha o médico veterinário e gerente técnico da Unidade de Pecuária da Ceva Saúde Animal, Marcos Malacco.
Para mitigar os impactos da parasitose, os produtores devem, com auxílio do médico veterinário, investir em um programa de controle adequado dos vetores de transmissão, como as moscas hematófagas (que se alimentam de sangue nos animais), além de proceder cuidados de limpeza e desinfecção de todos os materiais que possam entrar em contato com o sangue dos animais e de uso compartilhado (por exemplo, nas vacinações, aplicações de medicamentos e cirurgias). Outra medida importante é manter os animais recém adquiridos em observação e quarentena antes de serem introduzidos no rebanho. Caso apresentem sinais de doença, o criador deve buscar auxílio junto ao médico veterinário. Além disso, é preciso tratar assertivamente os animais acometidos pela tripanosomose.
Para auxiliar os produtores nessa missão, a Ceva trouxe para o Brasil o Vivedium®, o único tripanocida específico chancelado pelo MAPA para uso nos bovinos no país. O produto apresenta o benefício de atuar por longo período e pode ser usado tanto para o tratamento quanto para a prevenção da tripanosomose bovina.
“Vivedium interfere no metabolismo energético do parasito e o efeito do produto já é máximo em 24 horas após a sua aplicação. No primeiro ano de controle da tripanosomose, os animais deverão receber quatro doses de Vivedium®, com intervalo de 3 meses entre elas. A partir daí, o médico veterinário deverá analisar a situação na fazenda e recomendar programas preventivos, podendo reduzir para duas ou três aplicações de Vivedium® no ano, que poderão ser intercaladas com aplicação de diminazeno (Vivazene®). As outras medidas de controle deverão ser rigorosamente aplicadas”, explica Malacco.
Além de sua alta eficácia no controle da tripanossomose, Vivedium® é um medicamento com carência de zero dias para o leite após a administração única em vacas leiteiras.
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